quarta-feira, 30 de março de 2011

Pesquisa e Inovação

Finep terá contingenciamento de quase R$ 1 bilhão neste ano

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa do Ministério da Ciência e Tecnologia que financia projetos de inovação em empresas e universidades, terá um contingenciamento de quase R$ 1 bilhão em seu orçamento deste ano.
Segundo o presidente da Finep, Glauco Arbix, que concedeu entrevista coletiva hoje (29) pela internet, o contingenciamento de 20% do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), por conta do ajuste fiscal do governo federal, representa um corte de R$ 610 milhões no orçamento da Finep. Como alguns cortes no Ministério da Ciência e Tecnologia também afetam a empresa, o contingenciamento total será de quase R$ 1 bilhão.
“Nós tivemos um contingenciamento forte no FNDCT, com impacto nas transferências, na subvenção e também no crédito. Uma parte do FNDCT também é usada para equalização de juros em programas de juros subsidiados, como o Juro Zero”, disse.
De acordo com Arbix, no entanto, apesar do contingenciamento, a Finep ainda tem neste ano um orçamento de cerca de R$ 6 bilhões, ou seja, 50% mais do que foi gasto pela empresa no ano passado. “Mesmo com o contingenciamento, vamos dar um salto na nossa capacidade orçamentária.”
Na entrevista, Arbix também aproveitou para defender investimentos em inovação, para que o Brasil possa concorrer com outras nações como a China. “O Brasil não tem muito tempo para esperar. Estamos hoje pressionados pela China, pela Índia, por vários países emergentes. Nós temos a obrigação de concentrar esforços e tentar dar um salto muito grande à frente, para que a gente consiga projetar o Brasil no cenário internacional e melhorar, efetivamente, as condições de vida da nossa população”, afirmou.
 Edição: Lílian Beraldo

Fonte: Agência Brasil: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-03-29/finep-tera-contingenciamento-de-quase-r-1-bilhao-neste-ano

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ready?.... Let's Goooo!

                                                          Fonte: PhD Comics

RELAÇÃO DOS CANDIDATOS APROVADOS NO PROCESSO SELETIVO 2011 - MESTRADO

LISTA DE CANDIDATOS APROVADOS A ALUNO REGULAR             
POR ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO

1º  Paula Patricia Ganzer
2º  Carina Vedooto Scheneider Coutinho
3º  Michele Otobelli Bertéli
4º  Cristiane Gularte Quintana
5º  Zílio Sartori Junior
6º  Gabriela Cristina Lain
7º  Adriano Pistore
8º  José Edson Azevedo da Silva
9º  Eduardo da Motta Xavier
10º  Carolina Dal Ponte Ranghetti
11º  Bianca Martins Rockenbach
12º  Tatiane Pellin Cislaghi
13º  Cassiano Daniel Bridi
14º  Maycon Ferraça
15º  Felipe Luis De Marchi
16º  Adriano De Paris
17º  Rubilar Toniazzo
18º  Leonardo da Costa Bagattini
19º  Vinícius de Vargas Bacichetto
20º  Eduardo Luiz Cardoso
21º  Virginia Dal Ponte
22º  Geverson Custodio Costa

LISTA DE CANDIDATO SUPLENTE                                     
POR ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO
1º  Uiliam Hahn Biegelmeyer


As matrículas, para os candidatos aprovados como alunos regulares acontecerão nos dias 21 a 25
de março na Secretaria do  Programa de Pós-Graduação  em Administração, Bloco  F,  Sala  401  das
08h00min às 11h30min e das 13h30min às 18h00min, na Cidade Universitária, Caxias do Sul.
Mais informações: http://www.ucs.br/ucs/posgraduacao/strictosensu/administracao/processo_seletivo_2011

 

sexta-feira, 11 de março de 2011

RELAÇÃO DOS CANDIDATOS APROVADOS NO PROCESSO SELETIVO 2011 - DOUTORADO

LISTA DE CANDIDATOS A ALUNO REGULAR TURMA 2
POR ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO




1º  Luciene Eberle
2º  Marta Elisete Ventura
3º  Júlio Cesar Ferro de Guimarães
4º  Hana Cristina Vieira Witt
5º  Roberta Rodrigues Faoro

MAIS INFORMAÇÕES PELO LINK: http://www.ucs.br/ucs/posgraduacao/strictosensu/administracao/processo_seletivo_2011

terça-feira, 1 de março de 2011

Entrevista com Alyne Sehnem


A entrevistada de hoje é Alyne Sehnem, Bacharel em Administração e Licenciada em História pela Universidade do Oeste de Santa Catarina Especialista em Administração Tributária pela Universidade Candido Mendes  e com Pós-Graduação em Didática da Educação Superior pela Faculdade de Tecnologia Senac Chapecó.
Em 2009 entrou no Mestrado em Administração do PPGA/UCS, sendo sua pesquisa sobre  Desenvolvimento Regional E Mensuração Do Capital Social Em Três Secretarias De Desenvolvimento Regional Do Extremo Oeste De Santa Catarina.

O que o Mestrado resultou na sua vida?
Resultou numa mudança total de vida, pois tive que deixar meus trabalhos (concursada no CREMESC e docente na Faculdade Senac), família e cidade para morar em Caxias (era bolsista da Capes em 2009). Cursando o mestrado consegui ampliar as minhas publicações e também consegui publicar em livro a minha pesquisa de conclusão de curso de graduação em História “Oktoberfest de Itapiranga: 30 anos de História”. Nesse ano o aprendizado foi grande, conheci muitas pessoas que se tornaram amigas.
Com o desenvolvimento da pesquisa na minha região (Extremo Oeste de SC), consegui uma recolocação na Faculdade onde trabalhava antes do mestrado e algumas propostas de trabalho e pesquisa na área do desenvolvimento regional.

Atividades atuais: Docente de Técnicas de Pesquisa em Gestão Comercial e Plano de Negócios.
Coordenadora do Curso de Tecnologia em Gestão Comercial da Faculdade de Tecnologia Senac São Miguel do Oeste.


AAPereira

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Fora da ‘caverna’ por Alysson Muotri

Foi com curiosidade e desconfiança que li o artigo do “The Economist” sobre o enorme progresso da ciência brasileira, atraindo pesquisadores estrangeiros (“Go south, Young scientist”, 6 de Janeiro de 2011).
No artigo, a revista faz um retrato superficial e bastante otimista das condições científicas no país. Os números citados são mesmo pra impressionar gringos: 10 mil doutores por ano e um salto considerável de publicações cientificas nos últimos anos. Além disso, o texto faz referência a condições de financiamento de pesquisa para laboratórios igual ou superior a muitos países desenvolvidos. Na verdade, o artigo está se referindo a laboratórios do estado de São Paulo que são financiados pela FAPESP.
Obviamente, também cita áreas que devem ser melhoradas, concurso público para contratação de docentes nas universidades (sim, isso continua até hoje), e o uso do português como idioma acadêmico. Mas de qualquer forma, deixa a mensagem clara: no Brasil, o pesquisador estrangeiro terá a oportunidade de crescimento, estabelecer sua própria linha de pesquisa e ser um pioneiro na área.
Não deixa de ser verdade. Laboratórios em São Paulo, com suporte da FAPESP, podem ter um orçamento igual ou melhor do que muitos nos EUA e Europa. Com salário inicial superior ao de universidades americanas, ótimos benefícios e promoção quase automática, o cargo pode ser considerado um dos mais estáveis do mundo. Mesmo assim, o impacto da pesquisa feita no Brasil ainda é bastante tímido.
Um grande problema talvez seja justamente essa estabilidade profissional. Se por um lado permite uma grande flexibilidade e ousadia na pesquisa, por outro elimina a competitividade e ambição. Há de se achar um meio termo.
Essa não é a única razão da falta de impacto nos trabalhos científicos nacionais. Críticos de plantão vão apontar problemas com importação de material científico e falta de massa crítica. Depois de ter feito ciência no Brasil e em outros países, costumo acrescentar um outro fator na lista que acredito seja o obstáculo mais difícil de superarmos: nossa atitude provinciana.
Não sou o único brasileiro que pensa assim. Recentemente, li uma declaração do neurocientista Miguel Nicolelis no Estado de São Paulo que dizia o seguinte:

“O Brasil deveria ter um conselho de gente que está fazendo ciência mundo afora. E não pessoas que ocupam cargos burocráticos em associações de classe. Deveria ser gente com impacto no mundo. E pessoas jovens com a cabeça aberta. Mas as pessoas têm muita dificuldade de quebrar esses rituais. Para entender a que me refiro, basta participar de reuniões científicas e acompanhar a composição de uma mesa. Não há nada semelhante em lugar nenhum do mundo: perder três minutos anunciando autoridades e nomeando quem está na mesa. É coisa de cartório português da Idade Média.”
Ele está correto. Já vi Coral, Prefeito e até motorista particular participando de mesa em congresso científico no Brasil. Pode não parecer muito diferente pra quem está acostumado, afinal sempre foi assim. Mas, pra quem vê a cena de fora da caverna, a situação é surreal. Essa, com certeza, não é a realidade em reuniões científicas sérias no resto do mundo. A ideia de um conselho externo também me agrada, já escrevi em colunas anteriores as razões da necessidade de “olheiros científicos” para avançarmos a ciência nacional.
Esse amadorismo ingênuo reflete na ciência. O número de colaborações internacionais ou entre laboratórios é muito pequeno, por exemplo. A preferência é por reinventar a roda, fazer tudo sozinho. Ou então um superprotecionismo (que também faz parte do provincianismo), que impede o cientista brasileiro de realizar colaborações, pois acredita que vai ser “roubado” pelo estrangeiro. Cada laboratório acaba sendo um microdepartamento, a corrida pela autosuficiencia acaba por deixar tudo lento. Reflexo disso é a completa falta de “facilities” ou estruturas para uso comum nas nossas universidades.
Acabamos por esquecer que aquela imagem de uma maçã caindo na cabeça do cientista sentado embaixo de uma árvore e levando a uma teoria gravitacional revolucionária não é a norma. Inovação e ciência de impacto emergem através de redes de contato, em geral, internacionais. A forma de fazer ciência no mundo vai mudar cada vez mais nos próximos 10 anos na comparação com os últimos 400 anos. O Brasil vai ter que se modernizar para não ficar para trás.

Entrevista com Márcia Rohr da Cruz

A entrevistada Márcia Rohr da Cruz, atualmente está cursando Doutorado em Administração PUCRS/UCS, é Mestre em Administração pela Universidade de Caxias do Sul e Licenciada em Educação Física pela  UCS.
Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Saúde e Qualidade de Vida, atuando principalmente nos seguintes temas: esporte, lazer e educação, ginástica laboral, implantação e benefícios, educação, mudança, inovação, esporte, saúde e qualidade de vida e atividade física, alimentação e saúde. E também atua em Gestão de Recursos Humanos.

Márcia, fale um pouco sobre a tua experiência com a Universidade de Caxias do Sul.
Tenho um respeito e carinho grande pela Universidade de Caxias do Sul, toda minha formação de ensino superior foi feita na UCS, sendo Licenciatura Plena em Educação Física, Mestrado em Administração e atualmente aluna do doutorado em Administração PUCRS / UCS.
Por quê você escolheu o Mestrado em Administração da UCS?

Optei por cursar o Mestrado em Administração por pelo menos dois motivos: conhecer outra área do conhecimento, no caso a Administração, que me auxilia muito no entendimento de áreas que a formação inicial não ofereceu, por sua essência, além de que trabalhar com pesquisa, estudar etc.. sempre foram meus objetivos, sempre levei muito a sério o ditado: “estuda minha filha”.
Sobre o quê foi a tua pesquisa no Mestrado? E sobre o que vai ser no Doutorado?

Na dissertação trabalhamos na cadeia produtiva da maçã brasileira e a principal base teórica utilizada foi a Teoria da Complexidade. Agora no Doutorado, embora estejamos no início da construção do projeto oficial de tese, devemos continuar com o mesmo objeto de estudo, o que muda é o foco e embasamento teórico, o qual terá base nas teorias de Inovação e suas vertentes.
O que o Mestrado em Administração te proporcionou?

O Mestrado em Administração me proporciona muita coisa boa. Para mim o mais importante que fica não só do Mestrado como também da carreira de estudante é que estudar nunca é demais.

O legal é que tenho “duas profissões”, atuo nas duas e me sinto realizada com ambas.

Obrigada pela entrevista!
AAPereira